sábado, 6 de julho de 2013

Filosofando

"Ninguém escreve quando está feliz."

Faz tempo que li essa frase e as vezes tenho que concordar com ela. A alguns tempos atrás passei por algumas dificuldades e para afastar a dor, eu escrevia bastante, muito mesmo. Eram poemas, textos, frases, tudo que pudesse ao menos amenizar um pouco da dor e da dificuldade que estava passando. 
Sabe, era como ir num psicólogo e desabafar pra ele, mas naquele momento não precisava se importar e nem me preocupar se por algum motivo essa informação fosse vazar, pois eu tinha ela na minha mão e podia fazer dela o que bem entendesse. Geralmente guardava os papeis rabiscados em algum local escondido e quando estivesse mais calma parava para analisar essas informações obtidas e através delas solucionava diversos problemas. Era mágico.
Por muitas pessoas que conheciam alguns textos meus, eu era uma poeta, uma verdadeira escritora, pois tinha tudo que precisava para ser: escrevia bem, poucos erros de ortografia e concordância, só não tinha a letra perfeita, mas nada que não pudesse ser corrigido.
Com o passar do tempo minhas crises depressivas foram diminuindo e junto delas minhas escrituras e então entendi que era mais um poeta triste...
Era como outros, era um poeta triste, como existe poetas viciados, poetas felizes e poetas de todas as maneiras... São poetas que só sobrevivem em determinado momento e depois são mortos de alguma forma, morrem na arte, morrem na vida, morrem... na morte.
É assim o triste final dos poetas de algum momento, e você, é poeta do que?

Nenhum comentário:

Postar um comentário